segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Zaqueu i eu!

Hoje estava lendo Lucas 19.1-10, onde relata a historia da conversão de Zaqueu, um publicano, trapaceiro, que utilizava de suas espertezas pra enriquecer aos custos dos judeus. Mas que ao ter um encontro com Cristo muda de atitude, resolvendo até dar metade dos seus bens aos podres e caso tenha defraudado alguém o ressarcir quadriplicado.
E percebi que este é o resultado do encontro com Cristo, a pessoa passa a não se sentir bem com o que fazia de errado. Zaqueu extorquia dos judeus para enriquecer-se, amando assim ao dinheiro, mas uma vez que ele percebe o amor de Cristo por ele principalmente pelo fato de ir a sua casa, lugar onde ninguém queria ir, pois os publicanos eram odiados pelos judeus por serem trapaceiros. A verdade é que Cristo nos ama independente do que façamos, o amor dele está além dos nossos erros, dos nossos pecados, e isso pra mim é lindo demais.
Como não amar aquele que veio pra buscar e salvar os que se perderam, como não amar alguém que te aceita como você é, que te ama mesmo conhecendo os seus erros constantes, como não se perdoar dos erros que cometemos, se o puro justo e santo os lança no mar do esquecimento e deles já não se lembra mais.
O mais importante pra Jesus foi ir pra casa daquele publicano, do que estar no meio da multidão operando talvez muitos milagres. Isso é algo que me chama muita atenção, a singularidade de Cristo, o amor dele pelo pecador e o desejo de mostrar a este que ele é importante, vivenciando o propósito de ter vindo a terra buscar e salvar o que se havia perdido.
Quando Jesus se refere a este como filho de Abraao que estava perdido, não quer dizer filho biológico de Abraão é claro, mas se refere ao fato de que “os filhos de Abraão são aqueles que tem fé e não os que obedecem a lei” (gálatas 3.6-9), pois Abraão foi salvo pela fé como esta escrito em Genesis 15.6.
Somos salvos através da fé, fé que gera dentro de nós uma ação de mudança de não conseguirmos mais sermos os mesmos, levarmos a mesma vida que vivemos, mas caminhar em mudança diária.
Por fim, meu desejo é que como Zaqueu possamos abrir mao do que não nos permite vivenciar a fé e o amor de Cristo, deixar o que nos afasta do cordeiro. Para Zaqueu seu bem mais precioso eram as suas riquezas! Elas o levavam a pecar e viver uma vida sem Deus. Agora eu pergunto a você o que te afasta de Cristo? Bem, talvez seja algo bem simples como uma murmuração, mas que precisa ser trocado por ações de graças.

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